Integrando a campanha Março Lilás, da Agenda Social da FURG, a FURG São Lourenço do Sul (FURG-SLS) receberá a Roda de Diálogos “Maternidades, cuidado e feminismos”. O encontro será aberto à comunidade e acontecerá a partir das 19h na sala 1102 do prédio 1 da universidade (Av. Mal. Floriano Peixoto, 2236).

A roda terá mediação de três mães: da docente do campus lourenciano, Graziela Rinaldi da Rosa, feminista, integrante do Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola (Gese) da FURG, do Núcleo de Estudos Feministas e de Gênero (D'Generus) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e do coletivo feminista Dandaras, que em 2024 completa 10 anos de existência em São Lourenço do Sul; da professora Simone da Rocha Oliveira Bohlke, conselheira tutelar do município e especialista em Direitos Humanos, Neuropsicologia e Transtorno do Espectro Autista; e da estudante de Licenciatura em Educação do Campo, Michaella Sant’anna, que atualmente lidera o coletivo feminista Dandaras.

"Nós três, mães, mulheres, trabalhadoras e profissionais, cada uma em suas áreas, vamos falar sobre os desafios das maternidades em diferentes contextos. Por exemplo, quando se pensa as mulheres do campo, as mulheres negras, as mulheres da cidade, os desafios são diferentes. A ideia é abordar essa diversidade das maternidades e problematizar a questão do cuidado, especialmente em uma perspectiva de gênero e feminista, e também provocando a reflexão de quem cuida das mães", explica Graziela.

A docente ressalta que a atividade compõe uma agenda de luta. “O Dia internacional das Mulheres e o mês de março são para destacar as lutas, reivindicações e a necessidade da gente problematizar e seguir lutando pelos nossos direitos, por equidade de gênero e por questões que muitas vezes ficam aí abafadas em uma sociedade ainda machista e que tenta impor ideologias patriarcais”.

“Essa temática é proposta pelo coletivo feminista Dandaras, construída em parceria com a Simone, que percebe a necessidade de discutir as questões sobre maternidade e cuidado, principalmente a partir das realidades que ela vivencia enquanto conselheira tutelar", pontua Graziela. A ação também é viabilizada a partir do apoio do Gese e do D'Generus.