Agroindústrias familiares

Curso capacita agricultores para boas práticas na fabricação de alimentos

Capacitação integra projeto de extensão e foi realizada em Santo Antônio da Patrulha.

Foto: Divulgação
Em uma sala de aula, aparecem cerca de 10 pessoas. Elas estão sentadas às classes, de costas na foto, e olham para uma mulher que está em pé, à frente do quadro e gesticula. Atrás dela, numa tela, há uma projeção com planilhas e o texto: “Sugestão de planilhas”.

Foi concluído na última semana, no Campus Santo Antônio da Patrulha, o curso “Cuidados necessários à manipulação higiênica dos alimentos: o emprego das Boas Práticas de Fabricação”. A capacitação, que teve início em março, foi coordenada pela professora Francine Antelo, e é parte do projeto de extensão “Suporte técnico e capacitação dos produtores rurais de Santo Antônio da Patrulha: qualidade e segurança dos alimentos”, que vem sendo desenvolvido desde 2014, com iniciativa do professor Carlos Roberto Peixoto em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Antônio da Patrulha. Atualmente, a equipe possui nove professores e cinco alunos do curso de Engenharia Agroindustrial.

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O projeto visa oferecer suporte técnico e capacitação, auxiliando na implantação das Boas Práticas de Fabricação (BPF) nas agroindústrias familiares do município de Santo Antônio da Patrulha e região. A ideia é conscientizar os produtores para o cumprimento das legislações vigentes, buscando promover a qualidade e segurança dos alimentos, ampliando assim o comércio de seus produtos e estreitando relações entre a universidade e comunidade.

Segundo a professora Francine, "a adequação das agroindústrias familiares impacta na melhoria da qualidade de vida dos envolvidos, visto que a legalização permite o aumento da renda das atividades voltadas à produção agroindustrial e isso contribui diretamente para o desenvolvimento social e econômico da região".

Com apoio do Polo EAD, nessa edição, ministraram os módulos as professoras Francine Antelo, Fernanda Pagnussatt, Cristina Benincá, Itiara Veiga, Kessiane de Moraes e o professor Cristiano Schmidt, todos da Escola de Química e Alimentos (EQA). Vinte e quatro agricultores, produtores de melado, mel, ovos, doces em calda, aipim, doce de leite, entre outros produtos, participaram do evento.