Um clima de vestibular marcou a realização da prova do Colégio Técnico Industrial Mário Alquati CTI da Furg, que realizou seu teste de verão no domingo, 16 de dezembro. Mais de 1.600, dos 1920 inscritos, fizeram o teste e foram acompanhados até o local (pavilhões 2 e 4 do Campus Carreiros) por pais e amigos.

A presença também de cursinhos pré-CTI e até de transmissão ao vivo pela rádio Universidade FM ajudaram a dar um clima muito semelhante ao vivido poucos dias antes, durante o Processo Seletivo da Furg. Até mesmo o trânsito de veículos teve momentos de engarrafamento, solucionados pela equipe da Superintendência de Administração e Manutenção dos Campi Samc. Para o diretor do CTI, professor Osvaldo Casares Pinto, este movimento mostra o quanto é importante o diferencial de ensino proporcionado pela escola técnica da Furg.

A prova, dividida em Matemática e Língua Portuguesa, foi considerada difícil pela maioria dos estudantes entrevistados. Para a professora Viviane Kwecko, isto também mostra a diferença, ou descompasso, entre o ensino fundamental e o ensino médio, em especial o CTI. A direção e professores do CTI estão empenhados em buscar recursos junto ao Ministério da Educação para implantar proposta de aproximação entre o colégio técnico e escolas de ensino fundamental, tentando justamente reduzir estas diferenças e capacitar professores.

Uma das primeiras candidatas a deixar a sala de provas foi Deise Falcão, de 15 anos, que também achou mais fácil a parte de Língua Portuguesa. Tentando pela primeira vez ingressar no CTI, ela tenta uma vaga para Eletrotécnica, porque gosta de mexer com estas coisas de elétrica. Natural de Rio Grande, ela pretende também continuar dentro da Furg. Isto porque cursou todo o ensino fundamental nove anos no Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente Caic, que mantém a Escola Rio Grande e funciona dentro do Campus Carreiros. Deise diz que se Deus quiser, vou ficar na Furg até me formar.