MEMÓRIA

Nume participou da 49ª Feira do Livro como expositor permanente pela primeira vez; “decisão acertada”, diz presidente

Além de expor seu acervo; na última sexta-feira, 26, núcleo realizou também uma roda de conversa

Foto: Hiago Reisdoerfer/Secom

“A presença do Nume na Feira tem um sentido de popularizar o acesso à memória da universidade; nós queremos que a história da FURG seja conhecida pela comunidade que tanto lutou para que ela existisse”. As palavras são do presidente do Núcleo de Memória Engenheiro Francisco Martins Bastos (Nume), Péricles Gonçalves. Pela primeira vez, durante a 49ª edição da Feira do Livro, o Nume fez-se presente como expositor permanente com parte do acervo histórico da instituição.

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Segundo Péricles, a atuação do Nume durante a Feira do Livro é estratégica para visibilizar o trabalho de manutenção histórica. “Normalmente, as pessoas precisam ir até o Cidec para visitar o Nume. Aqui, as pessoas passam e são indiretamente convidadas, por sua própria curiosidade, a conhecer um pouco da história que o acervo conta”, explicou o presidente.

“Na verdade, o que queremos é que a história da universidade seja conhecida pela comunidade que tanto colaborou para que a FURG existisse; e ela precisa saber que nestes mais de 50 anos a universidade respondeu, e continua respondendo, a toda a expectativa depositada”, completou.

Sobre a receptividade do público, o presidente ressalta: “sabemos que tudo que é feito pela primeira vez é complicado e proporciona um aprendizado. Diferente da exposição permanente e completa, aqui precisamos trocar todos os dias as peças do acervo para que sempre haja uma novidade ao público; mas estamos muito felizes com o resultado”, detalhou.

Na última sexta-feira, 26, além da exposição de seu acervo, o Nume realizou também uma roda de conversa intitulada “As existências negras nos encontros de memórias de ontem e hoje”, para destacar os aspectos culturais da participação negra na construção de diversos panoramas sociais que vivenciamos enquanto sociedade organizada.

Quando perguntado se o Nume retornará durante a 50ª edição da Feira do Livro da FURG, com realização prevista para 2024, Péricles responde: “nós aprendemos que a razão de estar aqui e a decisão de estarmos aqui foi acertada, e já é quase uma certeza o nosso retorno ano que vem. Esperamos afinar o instrumento ainda mais para que tenhamos um resultado cada vez melhor e, consequentemente, se atenda melhor aquilo que pretendemos: gerar o interesse da comunidade em algo que é seu por direito”.

Sobre o Nume

O Núcleo de Memória da FURG iniciou suas atividades em 1994, na comemoração de 25 anos de fundação da universidade, com a exposição de documentos e objetos que ajudavam a contar a história da instituição. O Nume tem como objetivo preservar a memória por meio de um processo de institucionalização na forma de museu histórico.

De acordo com a técnica em Assuntos Educacionais, Roberta Herman Mesko, Núcleos de Memórias são espaços para experiências culturais e valorização da história. Neste contexto, “o Nume tem a finalidade de preservar, mas também divulgar e facilitar o acesso às memórias da Instituição.  Por isso, ter conquistado espaço permanente na Feira do Livro é importante, pois será possível facilitar o acesso à história da Universidade”, declarou Roberta.

“Durante os dias de realização da Feira do Livro, as pessoas que visitaram o espaço do Nume puderam entrar em contato com memórias da FURG, mas mais do que isso, lembraram de experiências vividas ao observar algum objeto exposto no estande do Núcleo.  Foi muito gratificante acompanhar a emoção nos relatos de cada pessoa que por lá passou”, concluiu a servidora.

Confira a seguir algumas imagens da participação histórica do Nume durante a 49ª Feira do Livro da FURG. 

 

Galeria

Além de expor seu acervo; na última sexta-feira, 26, núcleo realizou também uma roda de conversa

Hiago Reisdoerfer/Secom