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Ineesol divulga dados preliminares de pesquisa realizada no Pavilhão da Agricultura Familiar da 46ª Expointer

265 expositores responderam ao questionário, que buscou traçar perfil socioeconômico dos participantes

Foto: Gabriela Schmalfuss/SECOM

Nesta semana, a Incubadora de Empreendimentos de Economia Solidária (Ineesol) da FURG, apresentou a representantes de entidades de apoio e órgãos governamentais estaduais e federais resultados preliminares de um questionário aplicado com os expositores do 25º Pavilhão da Agricultura Familiar da 46ª Expointer.

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A incubadora foi responsável por prestar apoio técnico à infraestrutura durante a feira, de 26 de agosto a 3 de setembro de 2023, em cooperação com a Fundação de Apoio à Universidade do Rio Grande (FAURG) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a partir do projeto "Feiras da Agricultura Familiar - Processos associativos”.

Composto por 26 questões, o instrumento de pesquisa foi respondido por 265 das 310 bancas expositoras do evento. O objetivo da equipe foi aplicar um instrumento de pesquisa sucinto, que não demandasse tanto tempo dos entrevistados, para não atrapalhar a comercialização das bancas. O roteiro foi dividido em quatro eixos: 1) dados dos entrevistados e dados gerais; 2) caracterização da unidade de produção familiar; 3) características sobre organização, produção e comercialização, e 4) acesso a crédito, políticas públicas e assistência técnica.

Segundo a coordenadora da Ineesol, Liandra Caldasso, com a pesquisa, foi possível traçarum perfil fidedigno de quem são os expositores do Pavilhão da Agricultura Familiar. Ela destaca que uma das principais evidências trazidas com as respostas é a importância dos circuitos curtos de comercialização, como as feiras. “Os expositores foram praticamente unânimes, 96% falaram da importância de que são esses espaços como as feiras para comercialização dos produtos da agricultura familiar”.

A partir do questionário, a incubadora também identificou que os expositores do Pavilhão da Agricultura Familiar estão concentrados principalmente na região metropolitana de Porto Alegre, na serra e no noroeste do Rio Grande do Sul. “A maioria desses expositores do Pavilhão da Agricultura Familiares estão concentrados nessa região geográfica, o que para a gente é muito importante porque revela a necessidade de políticas públicas que contemplem as outras regiões do estado”, diz Liandra, destacando que a região conhecida como Sul tem os piores índices de desenvolvimento econômico, e por isso mesmo precisa de mais atenção na formulação, planejamento e implementação de políticas públicas.

Caso a Ineesol permaneça prestando apoio à realização de outras edições do Pavilhão da Agricultura Familiar, o intuito da equipe é que a pesquisa seja aprofundada, com perguntas que abordem o espaço da mulher no campo, dos jovens na sucessão familiar, sobre o conhecimento sobre Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), e a gestão ambiental rural, por exemplo.

 

 

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265 expositores responderam ao questionário, que buscou traçar perfil socioeconômico dos participantes

Foto: Divulgação