MOBILIDADE ACADÊMICA

Estudantes do Campus Santa Vitória do Palmar realizam intercâmbio no exterior

Oportunidade foi viabilizada por acordo de cooperação internacional promovido pela Reinter

Foto: Divulgação

Cinco alunos do curso de Relações Internacionais do Campus Santa Vitória do Palmar desembarcaram na Colômbia no início do ano para a realização de intercâmbio estudantil em duas instituições de ensino superior no país vizinho. A oportunidade de complementar a formação acadêmica no exterior foi possível em razão do Programa de Mobilidade por Acordos de Cooperação, desenvolvido pela Secretaria de Relações Internacionais da FURG (Reinter).

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Os acadêmicos Fernanda Diel, Matheus Ribeiro, Sanny Thomaz, Pedro dos Santos e Rafael da Costa foram aprovados em edital lançado pela Reinter ainda ano passado, conquistando vagas de estudo na Fundacion Universitaria Juan de Castellanos (na cidade de Tunja, Boyacá) e na Universidad Francisco de Paula Santander (em Cúcuta, Norte de Santander). O período de vigência da mobilidade é de seis meses, relativo ao primeiro semestre letivo de 2023. Durante a estadia, os intercambistas contam com alimentação e hospedagem, subsidiadas pelas instituições de destino.

Para o coordenador do curso de Relações Internacionais, Hemerson Pase, é recompensador perceber que os alunos têm obtido êxito nos editais de mobilidade acadêmica aos quais se candidatam: “Desde que surgiram esses processos na universidade, os estudantes do Campus Santa Vitória do Palmar, do curso de Relações Internacionais, particularmente, têm aproveitado e conseguido aprovação. Isso demonstra que a FURG mantém o padrão de qualidade em todos os seus campi”.

No entendimento do docente, o resultado dessa seleção refletiu o comprometimento dos futuros internacionalistas com suas formações acadêmicas: “Não me surpreendeu a aprovação deles, são excelentes alunos, bastante dedicados. Estão sempre buscando participar de outras atividades, como grupos de pesquisa e projetos de extensão. Isso demonstra que são alunos inquietos, que buscam uma formação mais qualificada e procuram construir oportunidades, como dominar outras línguas e conhecer novas culturas”.

Essas constatações também são observadas pela coordenadora de mobilidade acadêmica da Reinter, Nicole Feijó, que destaca a representatividade do campus nos processos de intercâmbio promovidos pela universidade: “Acredito que, até hoje, não tenha tido um edital em que algum estudante de Relações Internacionais não estivesse, ao menos, participando”. Em seu entendimento, isso se deve, em grande medida, pelo apoio das coordenações de curso. “Esse estreitamento da Reinter com as coordenações é o que incentiva os estudantes a saírem para estudar, pois existe a garantia de que, na volta, conseguirão aproveitamento, seja em alguma disciplina ou em horas complementares”.

Ainda segundo a gestora, os alunos em mobilidade contam com suporte da Reinter em tempo integral, tanto na parte acadêmica quanto nas questões logísticas até o retorno ao Brasil. Ciente do potencial transformador possibilitado pelos intercâmbios, a coordenara encoraja os estudantes da FURG a participarem, cada vez mais, dos processos de seleção: “O amadurecimento do aluno que passa pela mobilidade é o mais gratificante de todo o processo. Eu sempre digo: ‘vão pessoal, vão porque quando vocês voltam, vocês voltam outras pessoas’. Eu trabalho para isso, para ver eles saírem e voltarem com toda essa experiência, com todo esse amadurecimento acadêmico e pessoal na vida deles”.

 Cidadãos do mundo

Diferentemente das malas e bens pessoais que uma pessoa leva consigo ou despacha em viagem, as bagagens, em seu sentido figurado – enquanto conjunto de experiências vividas, não se excedem em peso ou volume. Os depoimentos dos alunos que estão na Colômbia dão conta das muitas possibilidades de desenvolvimento pessoal e profissional surgidas com a mobilidade internacional.

“O processo de mobilidade nos permite conhecer outras formas de estudo, outras formas de aprender, outros projetos. Essa troca entre universidades acaba sendo muito rica, porque as coisas que aprendo aqui eu posso levar para o Brasil”, relata a intercambista Sanny Thomaz.

Na compreensão da estudante, passado o “choque cultural” inicial – sobretudo com a diferença do idioma e dos hábitos alimentares locais, a imersão em outra cultura tem oportunizado, além de novas competências técnicas caras à profissão de internacionalista, diferentes formas de compreender e atuar no mundo: “O legal da mobilidade é que ela nos permite conhecer diferentes culturas e costumes e, com a experiência que vamos acumulando, a gente consegue se adaptar a essas mudanças, nos tornando pessoas e profissionais mais flexíveis”.

Para o acadêmico Pedro dos Santos, o período em que está na Colômbia ampliou sua percepção sobre o país para além dos estereótipos apresentados na mídia: “A cultura colombiana é muito rica e muito particular também. Possui várias culturas dentro de um só território”. Estudando em Cúcuta, fronteira com a Venezuela, o jovem relata acompanhar de perto, e por diferentes perspectivas, as sensíveis questões sociais e políticas existentes na região.

Assim como os demais colegas em mobilidade, o futuro internacionalista ainda destaca a boa receptividade da comunidade acadêmica local e o quanto essa acolhida foi importante para a integração no novo ambiente universitário e a participação em diversas atividades curriculares. “Cada dia é uma oportunidade diferente que aparece. As pessoas aqui da UFPS me ajudam bastante, dão dicas para que eu possa crescer, definitivamente, em todos os sentidos. Então, quando eu voltar para o Brasil, vou estar com muita bagagem e muitas histórias”.

Internacionalização da FURG por processos de mobilidade acadêmica

A Reinter proporciona aos seus estudantes a oportunidade de realizar parte dos estudos em outras universidades do país e do exterior. Da mesma forma, recebe alunos e docentes de outras instituições para complementarem sua formação acadêmica na FURG.

Regularmente, a Coordenação de Mobilidade Acadêmica abre editais de seleção por meio de convênios e redes das quais a universidade faz parte. Desde 2015, aproximadamente, 200 alunos passaram pela mobilidade nacional e 600 realizaram intercâmbio internacional.

As diferentes áreas de atuação da Reinter (processos de internacionalização, mobilidade acadêmica, convênios e editais), bem como a experiência dos intercambistas na Colômbia, foi pauta de dois programas no FM Café (parte I e Parte II) da Secom/FURG. As entrevistas contaram com a participação da coordenadora de mobilidade acadêmica da Reinter, Nicole Feijó; do coordenador do curso de Relações Internacionais, Hemerson Pase e dos cinco estudantes do Campus Santa Vitória do Palmar: Fernanda Diel, Matheus Ribeiro, Sanny Thomaz, Pedro dos Santos e Rafael da Costa.

 

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Estudantes do Campus Santa Vitória do Palmar realizam intercâmbio na Colômbia. A oportunidade de complementar a formação acadêmica no exterior foi possível em razão do Programa de Mobilidade por Acordos de Cooperação, desenvolvido pela Reinter/FURG.

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